Em duas horas e meia de depoimentos, todos se esforçam para explicar o lado estranho do Rei do Pop. O cantor de soul Jimmy Ruffin afirma que não foi só por causa do vitiligo que Michael ficou com a pele clara: ''Ele era um negro vivendo em uma sociedade de brancos. Tinha que se adaptar''.
A sexualidade do Rei do Pop também é discutida: o ex-empresário Frank Dileo diz que jura sobre a Bíblia que Michael não era gay.
O lançamento do documentário aconteceu justamente na semana decisiva do julgamento de Conrad Murray, o médico de Michael Jackson. Mas o diretor do filme, David Gest, amigo de infância do cantor, garante que foi tudo uma grande coincidência e não jogada de marketing.
Tito e Rebbie, irmãos de Michael, estavam em Londres para divulgar o filme e aproveitaram o momento para atacar o Dr. Murray. “O médico estava trabalhando com um remédio que nunca deveria estar naquela casa”, diz Rebbie.
“O médico chegou a filmar Michael tomando os remédios. Eu me pergunto: para que ele faria isso? Só podia estar pensando em fazer chantagem com as imagens”, acredita Tito.
O repórter pergunta se a família sabia que a situação estava tão grave.
“Nós tentamos tudo o que foi possível para fazer com que Michael se tratasse”, diz Rebbie.
“Tentamos até sequestrar nosso irmão para ajudar”, diz Tito.
Os irmãos lembram que, até 1984, Michael não sabia o que era um simples analgésico. Então, houve o acidente durante a gravação de um comercial. O cabelo do Rei do Pop pegou fogo. Ele ficou semanas hospitalizado e passou por várias cirurgias pra reparar o couro cabeludo. Mas, segundo os irmãos, o lado psicológico do cantor sofreu mesmo a partir de 1993, quando ele foi acusado de molestar um menino que frequentava sua casa.
Na época, o cantor teria feito um acordo milionário com os pais do adolescente para evitar o processo. Em 2003, vieram novas acusações e, para se livrar da cadeia, Michael Jackson pagou uma fiança equivalente a R$ 5 milhões. Ele estava praticamente falido quando enfrentou o tribunal do júri, em 2005.
“Ele nunca conseguiu superar a ideia de que as pessoas continuavam pensando que ele tinha feito aquilo, mesmo depois de ter sido inocentado. Isso dificultou a vida dele”, acredita Rebbie.
O documentário leva o espectador a acreditar que foi essa acusação de pedofilia que arruinou a vida de Michael Jackson. A partir dali, ele teria começado a sofrer de insônia e fortes dores de cabeça. Passou a se medicar para poder dormir. Até nunca mais acordar.
Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1676535-15605,00.html
OBS: Merecemos isso familia Jackson, agora a globo querendo defarmar o Michael..essa é boa viu..nem comento nada
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