Oxman afirmou no programa ''The Early Show'', da CBS, que Conrad Murray foi imprudente ao administrar medicamentos fortes em Jackson com a intenção de ajudá-lo a dormir, o que, na sua opinião, caracteriza um homicídio não premeditado, mas com agravantes. A pena máxima, caso seja condenado por de homicídio culposo, será de quatro anos de prisão.
- Isso é apenas uma palmada na mão, um tapa no rosto. Todos sabiam que Michael Jackson estava em perigo de desabar, que corria risco de morte - disse Oxman.
O advogado de Murray, Ed Chernoff, afirmou que ele está pronto para se entregar à Justiça, caso seja acusado pela Promotoria de Los Angeles. O médico, que atende em Houston, está na cidade desde o fim de semana e passou a terça-feira reunido com seus advogados.
- Ainda não recebemos nenhum telefonema pedindo que ele se entregue - disse Chernoff. - Se recebermos, o faremos com gosto.
David Walgren, promotor de Los Angeles responsável pelo caso, não deu declarações sobre o assunto.
Michael Jackson, que estava com 50 anos, contratou Murray para ser seu médico pessoal quando se preparava para voltar aos palcos, em shows que faria em Londres. O cantor morreu logo depois que ele administrou o poderoso anestésico propofol e outros sedantes para lhe ajudarem a dormir.
O peritos forenses de Los Angeles classificaram sua morte como um homicídio.
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