O cardiologista disse à polícia ter administrado propofol junto com outros sedativos para ajudar Jackson a dormir. Essa substância é geralmente usada por anestesiologistas em procedimentos cirúrgicos. Autoridades disseram que o produto não é usado para indução do sono. A droga, contudo, não é controlada por autoridades estaduais e federais.
Legistas de Los Angeles atribuíram a morte de Jackson ao propofol na ação em que a morte do cantor é considerada homicídio. Os legistas também citaram o sedativo lorazepam como corresponsável pelo óbito.
Murray, 56, foi arrolado na investigação de homicídio, mas não foi acusado de qualquer crime. Os documentos mostram que ele obteve o propofol quase ao mesmo tempo em que foi contratado para acompanhar Jackson em sua turnê mundial. Ele disse à polícia ter administrado 50 miligramas da droga por via intravenosa para ajudar o cantor a dormir horas antes da morte do cantor. O advogado do médico, Edward Chernoff, emitiu nota dizendo que não há surpresas nos documentos divulgados ontem, porque as informações conferem com o que Murray disse aos investigadores.
Já as autoridades disseram que a quantidade de propofol comprada pelo médico não pareceu imprópria. Um especialista no assunto, Jayne Tomko Griffin, disse que cinco frascos da droga fornecem cem doses de 50 miligramas cada.